quinta-feira, janeiro 06, 2005

Marc Quinn



“O modo científico e poético de como aborda a morte e a preservação da vida perturbou-me. Uma fusão inacreditável de ciência e magia, de fragilidade e de sangue-frio – o trabalho de engenharia por detrás das suas obras é uma manifestação evidente de todo o seu alento.”

Palavras de 3D (Massive Attack) para caracterizar a obra de Marc Quinn; artista plástico que chamou a atenção internacionalmente com “Self”, um trabalho durante o qual o artista num período de cinco meses extraiu sistematicamente do seu corpo oito gotas de sangue (perfazendo o equivalente ao total do seu volume de sangue), que combinado com anticoagulante e antibióticos congelou e moldou a sua cabeça.

Nascido em Londres, em 1964, Quinn estudou na universidade de Cambridge antes de regressar a Londres para enveredar na carreira de artista plástico. Embora Quinn seja conhecido por escultor, também desenvolveu trabalhos na área da fotografia.
O uso de materiais invulgares, que vão desde o sangue até à silicone passando por excrementos humanos, fez com que os seus trabalhos fossem constantemente alvos de polémica e que, inevitavelmente, escandalizassem os mais susceptíveis ou conservadores.

O seu trabalho mais politicamente correcto (pelo menos aparentemente) é o seu cemitério de flores congeladas, conservadas artificialmente, que evocam um coma poético; "Eternal Spring", um paraíso que simula uma visão inacessível: a eternidade.





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