sexta-feira, novembro 19, 2004

Pornografia – II/II


imagem do filme "the Raspberry Reich" de Bruce LaBruce

Numa análise feita pela revista Zero, 80% dos gays são consumidores de pornografia, sem que isso signifique necessariamente patologia de conduta. Não será por isso de admirar que a maior parte dos artistas homossexuais acabe por, irremediavelmente, se manifestar através da criação de uma obra que, se não for porno puro e duro, parece-se bastante: que pintor gay não pintou alguma vez um pénis? Que escritor gay não escreveu sobre as maravilhas da nudez do mesmo sexo?

A pornografia está aí para ser consumida; no mundo das artes, ou não, e as principais motivações que levam a usufruir dela, são as seguintes:

1: solidão (ausência de parceiro),
2: prazer,
3: estimular uma relação.

O lado negativo de pornografia é a fomentação de modelos e condutas que não são reais. Muitas vezes em vez de se pensar nela como ficção, aceita-se como sendo um documentário, sem se ter em conta que não é real, onde existe uma quantidade ilimitada de truques; exemplos disso são o uso de próteses de silicone, um acto de sexo ser rodado em 3 ou 4 dias, as ejaculações serem repetidas de diverso ângulos para parecerem mais abundantes. Outro aspecto negativo é a possibilidade de se tornar um vício; chegado a este ponto o individuo terá uma conduta que não consegue extinguir sem que isso implique grande sofrimento, para além do facto de poder ter acontecido um processo de alheamento e ruptura com o meio exterior.
Pelo outro lado; o lado positivo da pornografia está presente no momento em que existe possibilidade de fomentar fantasias sexuais, onde se poderão encontrar posturas praticáveis posteriormente. Assim sendo, para ser consumida de forma saudável, deixo de seguida algumas sugestões de sites porno gay:

Gay first time
Hot gay list
Igayvideos

baseado no “Dossier Pornografia Homosexual” in Zero nº 66