sábado, fevereiro 19, 2005

1 amigo em 150 palavras – (III)

Não perguntas, não pergunto… A reposta sabe-se, não se quer saber, não interessa. Vivem-se momentos aonde manifestações de afecto, manifestações cruéis, manifestações autênticas, manifestações falsificadas, são permitidas; surgindo inesperadamente o que deveras interessa.
Leste o longínquo conto escrito por ti… não se comentou… a convicção de que um passo foi dado emergiu disfarçada; o sufrágio confiado apoderou-se do momento. Ao ver-te ultrapassar a dificuldade da partilha e observar esta a volver-se real, com o conteúdo que aquelas palavras escritas encerram, tornou impotente qualquer gesto, qualquer dizer; sendo inoportunos se desprovidos de intensidade igual que dificilmente se encontra por se ter consciência da dimensão daquilo que se sente. Tocou-me… entrei em contacto com uma maturidade desencantadamente edificada.
Hás-de ser sempre o momento aonde nunca sei aquilo que és ou o que posso encontrar… És tu… Nunca serás aquilo que escrevo e tudo aquilo que possa escrever são apenas trechos que abandonas…